Temos a bola orbitando a uma distância $ R $ do centro de rotação e a corda inclinada no ângulo $ \ theta $ em relação ao horizontal.
Duas forças principais atuam na bola: gravidade $ mg $ ($ m $ é a massa da bola, $ g $ a aceleração gravitacional da Terra) e $ F_c $, a força centrípeta necessária para manter a bola girando a uma taxa constante. $ F_c $ é dado por:
$$ F_c = \ frac {mv ^ 2} {R}, $$
onde $ v $ é a velocidade orbital, ou seja, a velocidade da bola em sua trajetória circular.
A trigonometria também nos diz que se $ T $ é a tensão na corda, então:
$$ T \ cos \ theta = F_c. $$
Da mesma forma, como a bola não está se movendo na direção vertical, $ F_ {up} $:
$$ T \ sin \ theta = F_ {up} = mg. $$
Desta relação podemos inferir:
$$ T = \ frac {mg} {\ sin \ theta}. $$
E assim:
$$ \ frac {mg} {\ tan \ theta} = F_c = \ frac {mv ^ 2} {R}. $$
Ou:
$$ \ tan \ theta = \ frac {gR} {v ^ 2}. $$
Daqui se segue que para o pequeno $ \ tan \ theta $ e, portanto, o pequeno $ \ theta $ precisamos de $ v $ grande. Mas com $ v $ mais baixo, $ \ theta $ aumenta. Observe também que $ \ theta $ é invariante para a massa $ m $.